sexta-feira, 28 de março de 2014

SEPULTAR PAULO FREIRE: RESSUSCITAR NOSSA EDUCAÇÃO

Todos os teóricos do Marxismo, a começar pelo próprio Marx, apontam em seus escritos a educação como um dos principais meios para que a Revolução tenha êxito.

"O trabalhador consciênte". Dizem alguns.

"Uma classe de intelectuais que cunduzi o povo a, redenção" Defendem outros

Como em tudo, também na seara da educação os marxistas deixam claro o engodo de suas teses, ao menos, em se tratando de Brasil.

Vejamos,

O governo do Estado de São Paulo publica essa semana os resultados do Idesp (Indice de Desenvolvimento do Estado de São Paulo)

E os resusltados não são nada animadores ao já falido sistema de ensino.

Segundo informa o Estadão, quase quatro em cada dez alunos que chegam ao final do ensino médio, sabendo menos que o báscio.

O Estado de São Paulo não é exceção. Do Iapoque a Chaui, podemos constatar a falência da educação brasileira. Os números do PISA falam por si.

Não, o modelo de ensino aplicado no Brasil de hoje, não é um modelo criado pelos militares. Não é um modelo criado pela "direita".

Que se diga a verdade, o modelo de ensino que vigora hoje no Brasil, é um modelo genuinamente da ESQUERDA.

Entramos de cabeça nas idéias de Paulo Freire e nelas permanecemos até hoje. "intelectual" exaltado pelos esquerdistas, é considerado o patrono da educação no Brasil.

Qual então o resultado da "Pedagogia do Oprimido"?

Qual então o resultado da "Pedagogia da Autonomia"?

Para os seguidores de Paulo Freire, não há verticalidade. O ensino teria que ser passado numa perspectiva horizontal. O aluno olha para o professor não mais como uma autoridade, mas, como mais um que sabe um pouco mais.

O resultado são milhões e milhões de jovens que saem dos bancos escolares sem nenhum aprendizado, isso sem antes afrontarem, xingarem e desrespeitarem professores.

Desse modo, o futuro do Brasil fica comprometido em todos os seus aspectos, economia, cidadania e cultura.

Ao constatar tal realidade, o que se propoe não é abandonar tais ideias, mas, aumentar a dose do veneno por meio do lobby para uma educação integral.  

Nossos educadores, já deveriam saber que as crianças de hoje não serão eternas crianças e que o trabalho da educação é prepará-las para a vida adulta. 

Como em tudo, quanto mais a presença do Estado, maior o seu dano para o futuro de uma nação. Se a presença estatal na educação, o dano se transforma em um cancer.

Qual o caminho? Primeiro, devemos sepultar as idéias de Paulo Freire junto com o seu corpo. Só assim, nossa educação poderá ser ressuscitada.



terça-feira, 25 de março de 2014

O GOVERNO JANGO QUERIA TANTO A DEMOCRACIA QUANTO O GOVERNO DO PT

A Folha está fazendo uma espécie de especial sobre a Ditadura Militar iniciada em 64, fazem reportagens e pedem opinião de vários personagens que vivenciaram aquele período e colaboraram ou se opuseram aos militares.

Hoje, o jornal traz uma entrevista com o ex - ministro Célio Borja. Jurista experiente, Borja afirma que não houve ditadura, mas, uma intevensão que se prolongou e que praticou excessos. 

Discordo do jurista. Creio que houve sim, uma ditadura que FELIZMENTE foi a militar e não a COMUNISTA. 

No entanto, o ponto que quero destacar da entrevista não é se houve ou não ditadura. Quero apenas fazer uma pequena observação, creio eu, pertinente. 

Ao falar sobre o governo de João Goulart, Célio Borja faz duas oportunas declarações. 

CÉLIO BORJA: "Ninguém confiava no dia de amanhã. O principal ero do governo foram as ameaças. Viviam ameaçando. O presidente era mais cauteloso, mas no 13 de Março soltou a franga. Ameaçava fechar com o congresso. Fazer reformas na marra". 

CÉLIO BORJA: "O momento de grande tensão começou no comício. A partir daí o que vinha sendo uma luta... da oposição com o governo passou a ser uma ameaça, da parte do governo, contra as instituições representativas. Os discursos do comício eram eram extremamente ameaçadores. Ameaçavam o congresso, as instituições democráticas. Assustavam muito a sociedade".

De fato. O comicio foi o fio desencadeador de todos os acontecimentos posteriores. 

Após a redemocratização, louvamos, merecidamente, a independência das instituições e o fato do Brasil seguir no caminho da consolidação de um Estado cada vez mais democrático. 

Porém, vejam lá. Essas duas declarações feitas pelo jurista, se encaixam perfeitamente aos dias de hoje quando observamos os três governos do PT. 

De 2002 pra cá, o que observamos é uma continua ofensiva contra as instituições. Seja no congresso, seja no judiciário, seja na sociedade civil. 

Logicamente que não há ameaças de fechamento do congresso, mas, há outros tipos de ofensas igualmente danosas a sociedade brasileira. 

O mensalão foi o mais notório. Os ataques, deboches e agir deliberadamente para que os mensaleiros fossem abosrvidos da condenação de quadrilha, segue o mesmo tom. 

A liberação de emendas a esse parlamentar enquanto o outro não tem o mesmo tratamento, é outra aberração que nos tornam menos democráticos. Se não é um dispositivo criado por esse governo, mas que esse também faz uso, é um claro sinal de que nesse quesito, como em muitos outros, não avançamos. 

A cooptação de sindicatos é outro mal. 

A agressiva atuação do MST e tantos outros "movimentos sociais" fazem parte do mesmo pacote de usurpar nossa liberdade, nossa paz e nossos direitos.  

Já afirmei aqui que a História não anda em circulos, no entanto, alguns metódos, podem ser usados tanto no passado quanto no presente. Se Jango ameaçou as instituições em 64, o mesmo metódo, com ajustes, vem sendo utilizado há 11 anos. 

Entrevista completa, segue o link http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1430339-nao-era-ditadura-diz-presidente-da-camara-no-governo-geisel.shtml

quinta-feira, 20 de março de 2014

PITACOS POLITICOS: NOVA PESQUISA IBOPE E O FIEL DA BALANÇA

Amigos, o Estadão acaba de divulgar uma nova pesquisa IBOPE que indica vitória da presidente Dilma em primeiro turno nas eleições de outubro.

Segue os dados: Dilma estaria com 43%; Aécio Neves com 15% e Eduardo Campos com 7%.

 Quando se incluem outros candidatos, a presidente fica com 40%, Aécio Neves com 13% e Eduardo Campos com 6%; Pastor Everaldo vai a 3% e Raldofe Rodrigues fica com 1%. Os demais candidatos não pontuaram. 

Bem, os números, a principio, são preocupantes para a oposição, não obstante, teremos segundo turno. Chamo atenção para um detalhe importante. A pesquisa centrou-se em pouco mais de 100 municípios. Acontece que o Brasil comporta quase 6000 mil cidades. Ainda não possuo detalhes, então, lanço algumas perguntas.

Em quais cidades foram feitas as entrevistas?

Em quantas capitais e regiões metropolitanas os entrevistadores realizaram seus trabalhos?

Qual o teor do questionário da entrevista?


Os números também nos levam a outras especulações.

Será que os entrevistados levaram em consideração as recentes polêmicas nas quais o governo está envolvido, principalmente no que se refere a Petrobras?

É claro que na campanha o tom do debate irá subir, faz parte do jogo. Dependendo do empenho, mobilização e poder de convencimento dos candidatos da oposição, a presidente Dilma perderá eleitores. Nesse quesito, o risco vale para todos. 

Todavia, o "fiel da balança" estará no grupo dos que declararam votarem nulos e brancos que somam 23% e nos indecisos que chegam a 11%. São números altos e aqui, temos uma certeza, dificilmente votarão na candidata petista, mas, ainda não vislumbram nos nomes apresentados até aqui, boas opções para presidir o Brasil. 

São portanto, 34% de eleitores que devem ser CONQUISTADOS tanto por Aécio Neves quanto por Eduardo Campos, principalmente por aquele que for para o segundo turno. 

Reage oposição!!


JEAN WYLLYS E A PROPOSTA PARA SOLTAR TRAFICANTES

 O site Congresso em Foco traz a seguinte reportagem :
 por Carol Oliveira
 
O projeto que legaliza o consumo de maconha, apresentado nesta quarta-feira (19) pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), também perdoa os traficantes da droga. Pela proposta, presos condenados pelo comércio de outras drogas, como cocaína, crack e LSD, por exemplo, continuariam na cadeia. Não é possível saber com exatidão quantas pessoas poderão se beneficiar do projeto caso ele seja aprovado. Hoje, existem no Brasil 131 mil pessoas presas por tráfico, independentemente do tipo de droga comercializada.


O Projeto de Lei 7270/14 prevê anistia para quem foi condenado por venda da maconha. A medida vale para as condenações anteriores à aprovação da lei. Segundo o texto, o perdão é para “todos que, antes da sanção da lei, cometeram crime previsto na lei antidrogas, sempre que a droga que tiver sido objeto da conduta anteriormente ilícita por elas praticada tenha sido a cannabis [nome científico da planta], derivados e produtos da cannabis”.


Em entrevista ao Congresso em Foco, Jean disse que a soltura do traficante é uma questão de coerência. “Se a venda for legalizada, não faz sentido a pessoa continuar presa. A gente precisa ser uma sociedade solidária, discutir. Nós temos a quarta maior população carcerária do mundo”, disse ele hoje.

Segundo o deputado, pobres e negros são os principais integrantes das cadeias. “Precisamos acabar com isso de punir pobres e negros, principalmente jovens, moradores de periferias das grandes cidades, que são aliciados pelo tráfico e presos por portarem quantidades de maconha. Eles são jogados em celas, num sistema carcerário desumano.”


População contra

De acordo com levantamento da empresa Expertise, divulgado no final do mês passado, 81% dos brasileiros são contra a legalização da maconha e 19%, favoráveis. Os números são semelhantes aos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apurados em 2013, que apontaram 75% da população contrária à liberação do entorpecente.

Porém, a Expertise anotou que 57% dos brasileiros são favoráveis ao uso medicinal da maconha.


Segundo lugar

Tráfico de drogas é o segundo principal motivo de prisões no Brasil, perdendo apenas para crimes contra o patrimônio, como roubo e estelionato. O último levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), de 2012, mostra que venda de drogas ilícitas é o motivo da prisão de 25% das 548 mil pessoas que formam a população carcerária.

Destes, 131 mil cometeram tráfico comum e 6.800, internacional. Entre os traficantes detidos, 123 mil são homens e 15 mil mulheres.



O projeto de Jean Wyllys tem exceções. Os presos por tráfico internacional de drogas não poderiam ser beneficiados pela anistia. Também estariam fora quem for processado por crimes praticados com violência, grave ameaça ou emprego de arma de fogo.


Perdem ainda a anistia quem cometer crimes valendo-se de cargos públicos ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância. Se houver envolvimento de criança, adolescente ou pessoa com menor capacidade de entendimento, também não se admite o perdão da pena.


Segundo projeto este ano

A proposta para legalizar a maconha é a segunda apresentada este ano na Câmara. No mês passado, o deputado Eurico Júnior (PV-RJ) protocolou texto sobre o mesmo assunto. A principal diferença entre os dois são as quantidades que podem ser produzidas de forma caseira e a previsão de produção em larga escala.


O projeto do deputado Jean Wyllys permite uma grande plantação de maconha desde que inspecionada e fiscalizada pelo Ministério da Agricultura.

Também há variação na quantidade de pés que podem ser cultivados em casa. A proposta de Eurico Júnior permite, no máximo, seis pés da planta por residência. O de Jean Wyllys legaliza a produção de 12 pés por pessoa em cada casa: seis pés maduros e seis verdes. Se a produção passar de uma dúzia de plantas, é necessária comprovação de que a quantidade de plantas é proporcional ao número de residentes no local. Os dois projetos preveem o máximo de 480 gramas para a produção caseira.


Fora da inspeção

Pelo texto de Jean Wyllys, a cannabis, nome científico da maconha, deixa de integrar a lista de substâncias e medicamentos sujeitos à inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Passa a fazer parte da mesma lei que regulamenta o uso de cigarros e bebidas alcoólicas. O projeto define como Cannabis toda a parte da planta, em crescimento ou não, as sementes da mesma, a resina extraída de qualquer parte da planta, e todo o composto, manufatura, sal, derivados, mistura ou preparação da planta.


O texto mais recente, como o anterior, legaliza e regulamenta o cultivo e uso em associações. Os clubes de autocultivadores deverão ter um máximo de 45 sócios. Poderão plantar um número de plantas proporcional ao número de sócios, o que equivale a um máximo de 540 plantas de Cannabis para clubes de 45 sócios, sendo 270 plantas maduras e 270 plantas imaturas, e obter como produto da colheita da plantação um máximo de armazenamento anual proporcional ao número de sócios, que não poderá exceder 21,6 kg anuais.


No Senado

O Senado também terá de discutir o assunto nos próximos meses. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentará, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, parecer a uma proposta que libera o uso recreativo, medicinal ou industrial da droga.

A sugestão chegou ao Senado por meio do portal da Casa recebeu mais de 20 mil manifestações de apoio. Caberá ao relator opinar pela rejeição ou pela transformação da proposta em projeto de lei.

O texto sugerido aos senadores prevê que o consumo da maconha seja legalizado, a exemplo do que ocorre hoje com bebidas alcoólicas e cigarros. Estabelece, ainda, que seja considerado legal “o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal”.


Cristovam pediu um estudo a consultores do Senado para saber como andam os processos de legalização da maconha em outros países, quais são os impactos científicos e econômicos da medida, seus benefícios e custos. O estudo também deve indicar se a liberação contribui para o aumento ou diminuição do consumo da droga.


Em maio do ano passado, a Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead) se posicionou, pela primeira vez, contra a legalização da maconha, em um relatório entregue ao chefe da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Vitore André Zílio Maximiano. De acordo com a entidade, em sete países, a liberação da droga causou mais prejuízos (aumento do consumo e diminuição da idade de experimentação, por exemplo) que benefícios, como a queda no número de prisões e o crescimento da busca por tratamento.


Uruguai

Em dezembro do ano passado, o Senado uruguaio aprovou a legalização da produção, distribuição e venda da maconha sob controle do Estado. Pela lei uruguaia, o usuário pode comprar até 40 gramas de maconha por mês, em farmácias, e cultivar até seis pés da erva individualmente.

Esse número sobe para 99 plantas caso os usuários se reúnam em clubes com 15 a 45 integrantes. O governo do país vizinho defende a medida como forma de reduzir o poder do narcotráfico e a dependência dos uruguaios de drogas mais pesadas.


Traficante e usuário

A chamada Lei Antidrogas (11.343/2006) proíbe o uso de substâncias entorpecentes, “bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas”. A lei estabelece punições diferentes para usuários e traficantes. Quem for flagrado comprando, guardando ou transportando droga para consumo pessoal está sujeito a advertência, prestação de serviço à comunidade e a medida educativa de comparecimento a programas ou cursos.

Já os traficantes podem ser condenados de cinco a 15 anos de prisão, além do pagamento de multa. Cerca de 25% dos 548 mil presos brasileiros estão privados da liberdade por terem sido enquadrados no crime de tráfico de drogas. A lei, no entanto, não estabelece critérios objetivos para diferenciar o usuário do traficante. A decisão cabe ao juiz.

COMENTO:

É impressionante como o nobre deputado Jean Wyllys, em quatro anos de mandato, não propôs nenhuma que vise beneficiar o CIDADÃO DE BEM, trabalhador e pagador de impostos. Não, o deputado prefere propor a "anistia" a traficantes de maconha. Para isso, vem com a balela de vitimização social de quem comete tal crime, afirmando que: 
“Precisamos acabar com isso de punir pobres e negros, principalmente jovens, moradores de periferias das grandes cidades, que são aliciados pelo tráfico e presos por portarem quantidades de maconha. Eles são jogados em celas, num sistema carcerário desumano.”

 Deputado, será que apenas negros e pobres traficam maconha?

A traficância de entorpecentes é algo relacionado a cor da pele ou a condição social do indivíduo?  

Balela, nobre deputado. Agir a margem da lei é uma opção que independe de qualquer característica física ou econômica. É uma escolha moral de quem a pratica. 

Não é "anistiando" traficantes que o sistema carcerário vai melhorar, Wyllys. Não é anistiando traficantes que o senhor vai melhorar as periferias Brasil a fora. 

A população que mora em periferias quer mesmo é trabalhar honestamente e que existam leis que punam aqueles que impõem a lei da bandidagem em bairros inteiros do Norte a Sul do país.   

Que tal leis mais punitivas? Toda a criminalidade que o Brasil enfrenta, a insegurança existente em nosso país, para o deputado Jean Wyllys, serão resolvidas abrindo as celas dos presídios.

Outubro está se aproximando e espero que o eleitor peça explicações dos candidatos, em todos os níveis, das suas propostas e dos seus intentos.   


Só mesmo vindo das fileiras do PSOL para vir com uma proposta dessas.

Só mesmo vindo das fileiras do BBB para ter uma ideia dessas.

terça-feira, 18 de março de 2014

REFUTANDO UM ARTIGO DE VLADIMIR SAFLATE: RENDER-SE AOS FATOS

Amigos, em todas as sociedades democráticas, o embate de ideias é mais do que uma regra do jogo; é um mandamento.

O bom senso também nos diz que toda ideia deve ter coerência, que seja condizente com os fatos e com a realidade, para que assim, seja aceita como verdade. Caso contrário, aquele que divulga uma ideia sem esses pré requisitos acaba sendo ridicularizado e seu ponto de vista facilmente refutado. 

Valendo-se da liberdade de expressão, tanto esquerdistas quanto direitistas têm o imperativo de divulgar suas ideias e defenderem suas teses.

Porém, onde há antagonismo, somos forçados a admitir que não há duas verdades. Ou seja, uma das duas versões apresentadas de forma antagônicas, não tem nenhum respaldo com os fatos.

Dito isto, devemos perguntar. 

Quem detém uma versão coerente com os fatos, a Direita ou a Esquerda?

Ao longo da História, tanto a Direita, quanto a Esquerda tiveram a oportunidade de demonstrar a aplicabilidade de suas ideias ao funcionamento da sociedade.

Quais dos dois modelos demonstrou-se benéfico ao indivíduo e logo, a sociedade como um todo?

No Brasil e na América Latina, a Esquerda há muito tempo tem encontrado campo fértil para a propagação de suas ideias, infelizmente, com poucas refutações, isso porque se tem operado há anos, um intenso programa de doutrinação esquerdista, que se inicia do ensino básico ao superior.

Essa doutrinação, impede que tal ideologia seja confrontada com os fatos, e quando alguém a confronta, a mesma não resiste a meia hora de embate, por mais escritos, teses e livros que se tenham produzido em defesa do marxismo.

A Folha, publica hoje, 18/03, um artigo de Vladimir Safatle, cujo título é "negacionismo".

No artigo, o autor argumenta que colocar em análise o contexto em que levou o Brasil a passar por uma ditadura, é nada mais do que "puro" negacionismo.

Vladimir afirma ainda que toda historiografia que "tenta minimizar" crimes contra a humanidade são historiografias negacionistas.

É curioso lermos um artigo de um esquerdista criticando a historiografia brasileira sendo esta majoritariamente formada por esquerdistas.

Ademais, análise histórica sem a sua devida contextualização, pode ser qualquer coisa, menos, historiografia. Nesse sentido, desconheço, na Historiografia nacional, alguma tese que minimize os "crimes contra a humanidade" que o pensador alega.

Safatle, espertamente usa a historiografia produzida por seus pares para atacar aqueles que se posicionam contra o marxismo. Segundo sua tese, todo aquele que  analisa a História sem o viés esquerdista é um árduo defensor dos militares.

Sua ideia não resiste aos fatos.

Não há um negacionismo ao Regime Militar e muito menos minimizar seus atos, quaisquer que sejam. 

Os formadores de opinião que não atuam como juízes do passado, apenas veem a história como ela de fato se deu. 


E o que a história brasileira tem a nos dizer é que houve sim, uma intervenção militar. Ninguém a nega. 

Vladimir Safatle exige que seja feita uma mea culpa e que haja no mínimo um pedido de desculpas por parte do governo militar daquele período e de todos os envolvidos com o governo militar.

O articulista omite do leitor do jornal que houve uma ANISTIA para todos. Tanto para os militares quanto para os que pegaram em armas afim de derrubar o governo. 
Aliás, a esquerda da qual Vladimir Safatle faz parte, tenta vender a opinião pública a tese de que os que pegaram em armas contra os militares.lutavam por democracia. É MENTIRA!
Para finalizar, mais algumas verdades que Vladimir Safatle ainda não contou aos leitores da Folha.

Comumente se associa o Regime Militar com a direita. Todavia, a direita não ver em nenhum regime autoritário como a melhor forma de governo.
Em todas as sociedades onde os princípios da Direita foram aplicados, houve crescimento econômico, redução das desigualdades e respeito aos direitos humanos. 
Em todas as sociedades onde os princípios da Esquerda foram aplicados, houve governos autoritários, baguncismo, retrocesso econômico, aumento das desigualdades econômicas e DESRESPEITO  AOS DIREITOS HUMANOS.

Quais dos dois modelos demonstrou-se benéfico ao indivíduo e logo, a sociedade como um todo?

E aí, Vladimir Safatle vai contextualizar ou vai se render ao fatos?

domingo, 16 de março de 2014

O BRASIL NA CONTRAMÃO DO CRESCIMENTO: ANALISE DE EDMAR BACHA

O economista Edmar Bacha, tucano declarado, concedeu ao Estadão uma oportuna e feliz entrevista. Com reportagens de Alexa Salomão e Vinicius Leda, o economista apontou as deficiências do nosso baixo crescimento e de como esse quadro pode ser revertido. Ao lê-la, possamos ter esperanças que ao menos no campo econômico, uma provável vitória de Aécio Neves para presidente, colocaria o Brasil no rumo certo. Leia-se, maior abertura econômica. 

Segue alguns trechos da entrevista:

No evento que marcou os 20 anos do Plano Real, na semana passada, o senhor disse que no primeiro dia do novo governo seria necessário retomar a reforma tributária. A agenda se resume à reforma?

Edmar Bacha: Não. Com certeza é mais ampla. Eu parto de um diagnóstico, com uma sequência de pontos. O primeiro ponto é a constatação que estamos presos na chamada armadilha da renda média. Desde 1981, o Brasil vem tendo um crescimento medíocre. Esse processo parecia ter se alterado a partir de 2004. Porém, fica muito claro hoje que o impulso adicional que a economia teve entre 2004 e 2011 foi fruto único e exclusivo da bonança externa. 

Qual o segundo ponto do diagnóstico?

Edmar Bacha: O segundo ponto é o que se vê quando listamos os países que, no pós-guerra, conseguiram fazer a transição da renda media para a renda elevada. Não foram muitos. Na minha conta, foram uns dez. Os Tigres Asiáticos e Israel fizeram a transição com base na indústria exportadora. Os países da periferia europeia - Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda - fizeram a transição com base em prestação de serviços, inclusive com a concessão de mão de obra para a comunidade europeia. O terceiro conjunto de países inclui Austrália, Nova Zelândia e eu também colocaria no grupo a Noruega. Até o final dos anos 1960, a Noruega era o mais pobre entre os nórdicos e agora é o mais rico. Esses três países fizeram a transição na base de produtos naturais. Cada um fez a transição a sua maneira, mas com uma característica comum: todos se integraram a um mercado maior e encontraram nichos a partir dos quais conseguiram se desenvolver. Isso é empírico. A transição ocorreu por meio da integração internacional. 

O Brasil já fez essa transição no mercado de trabalho, não? Hoje, nem a demografia ajuda mais.

Edmar Bacha: Com certeza. É fato que acabou o excesso de mão de obra. Somos todos urbanos e não há mais crescimento da mão de obra. Mas nesse contexto temos que nos perguntar o que é produtividade. Em parte, é tecnologia. É preciso utilizar bens de capitais e insumos modernos. Produtividade também é escala. É preciso ter um mercado amplo para ter acesso aos benefícios da escala. Isso é uma característica da produção moderna. Terceiro, é preciso especialização. As empresas devem estar focadas naquilo em que são boas. Quarto, é preciso ter concorrência. Esse conjunto de fatores só se encontra quando um país se integra ao comércio internacional. Nisso está nosso problema. Quando comparamos o Brasil ao resto do mundo, para surpresa de muita gente, o País está em outra direção. Entre os 176 países para os quais os Banco Mundial tem dados, o Brasil é o que tem menor participação das importações no PIB - 13%. Contei isso para dois colegas da PUC-Rio num almoço e eles perguntaram: mas você tem certeza disso? Sim. O Brasil é o País mais fechado do mundo, sem considerar a Coreia do Norte, para a qual não há dados. 

Pela sua exposição, foi feito tudo ao contrário do que se deveria, então.

Edmar Bacha: Sim. Hoje temos uma economia improdutiva, de alto custo, que sobrevive com enormes níveis de proteção. Nossos altos preços são frutos de uma economia fechada. A resposta do governo para toda essa problemática, principalmente depois de 2007, foi fechar mais. Quando o governo viu a desindustrialização e a incapacidade de concorrência das nossas empresas, ele aumentou as tarifas de importação e reduziu o IPI para produtos como automóveis produzidos localmente. 

Foram preciso décadas para implantar um plano de combate a inflação que funcionasse. Há espaço político para a implantação de um plano de abertura como esse?

Edmar Bacha: Você se lembrará que, em 1993, a equipe econômica foi muito relutantemente convocada a serviço do Plano Real, porque achava que não havia condições políticas para tal. Portanto, as condições políticas propícias para o Real foram após ele ter tido sucesso. Vistas "ex ante", as condições eram péssimas. Você tinha um governo de um vice-presidente (Itamar Franco, empossado após o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello), que não tinha legitimidade, não tinha maioria no Congresso, só tinha mais dois anos pela frente e havia demitido três ministros da Fazenda em sete meses. Que condições políticas eram essas? Era uma desgraça! 

Edmar Bacha, expressou claramente o que todos nós já sabemos. O atual governo caminha propositalmente, ou de forma ignorante, o que é muito pior, na contramão daquilo que é necessário para que a economia nacional cresça e consequentemente, a renda per capita chegue a um nível elevado. 

Para o atual governo, e nada aponta que sua orientação venha a mudar caso permaneça no poder, o mais fácil, comodo e eleitoralmente conveniente, é mudar as regras de medição da renda e anunciar como classe média quem ganha R$ 300,00. Para o atual governo, mais vale manipular números e se deixar levar por pseudo ideologias bolivarianas que em nada contribuirão para que o POVO brasileira possam ter um futuro descente. 

É hora de mudar os rumos do país!!  

LEIAM A ENTREVISTA COMPLETA AQUI: 

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,para-escapar-do-pibinho-o-caminho-e-a-abertura-diz-edmar-bacha,179704,0.htm



sexta-feira, 14 de março de 2014

RISCO DE RACIONAMENTO: QUAL A HERANÇA QUE O PT VAI NOS DEIXAR?




Na campanha eleitoral que elegeu Lula presidente, primeiro mandato, o PT explorou a exaustão o racionamento de energia empreendido no governo FHC. Deu certo.

12 anos depois, o país enfrenta novo risco de racionamento. Mais de uma década se passou e os investimentos no setor foram infimos.

O que tem nos salvado até agora, são as carissimas termoelétricas, pagas com verbas oriundas da arrecadação de impostos cada vez mais acachapantes.

Usando do seu populismo irresponsável, o governo anunciou com toda pompa a redução do valor da energia elétrica, para isso, quebrou contratos já firmados com as empresas do setor, acarretando em enormes perdas para investidores e incertezas quanto a novos investimentos.

Agora, para "ajudar" as distribuidoras, o governo anuncia o repasse de 12 bilhões ao setor. Parte desse valor serão pagos pelo Tesouro; parte serão pagos pelo consumidor.

O mais impresionante, é que divulga-se a notícia como se o consumidor e o Tesouro sejam duas entidades distintas. Não são! 

A maneira honesta de divulgar a informação seria essa: Contribuinte arcará com os 12 bilhões destinados ás distribuidoras de energia. 

Isso porque, o consumidor paga parte da conta agora e deixa a outra parte como herança, para seus filhos e netos, pois ao fazer uso do Tesouro, a dívida pública fica alguns bilhões maior.

O PT está a 12 anos no poder e nessa trajetória, sempre fez menção a uma tal de "herança maldita". 

Em 12 anos, nada fizeram. Nada fizeram para que tenhamos um setor energético compatível com a demanda. E muito fizeram para que a dívida pública seja uma verdadeira maldição. 

Por falar em dívida, o governo petista gaba-se de ter pago a dívida brasileira com o FMI, mas não fala que estamos com uma dívida pública de mais de dois trilhões de reais, em termos comparativos, essa cifra é mais que o dobro do que deviamos em 2002. Há exatos 12 anos.

Qual a herança que o PT vai nos deixar?

terça-feira, 11 de março de 2014

O VICE DE AÉCIO: CHACOALHANDO A DISPUTA

Em ano de eleição, o que não falta são palpites. Até mesmo jornalistas experientes dão sua opinião, sem a certeza de que serão concretizadas.

Também vou me dá o direito de palpites sobre as eleições 2014 para presidente. Meu palpite, talvez não se confirme, porém, tem coerência, prometo.

Nesse texto, vou falar sobre o vice de Aécio Neves, candidato do PSDB.

Antes, algumas considerações sobre o papel do vice.

Pouco sabemos sobre a real influência de um vice presidente sobre o presidente, congresso,senado, governadores e outras instituições.

Sabemos apenas, que uma de suas funções é aconselhar o líder, aquele que dá entrevistas e toma as decisões que afetam a todos, para o bem ou para o mal.

Recentemente, ficamos sabendo que Michel Temer telefonou para o presidente dá câmara, Henrique Alves, para que este suspendesse uma votação contraria ao planalto.

Foi uma ordem? Um pedido? Ou uma sugestão?

Ordem não poderia ser, porque o legislativo não pode se submeter ao Executivo. Então, ficamos com as duas alternativas.

Fato é que a ligação surtiu efeito imediato e a votação foi cancelada. Isso mostra a influência do vice. Salvo alguma grande catástrofe, PT e PMDB, apesar das rusgas, repetirao a chapa vencedora em 2010. Com Dilma candidata a presidente e Temer como seu vice. 

Pois bem,

É quase certo que Eduardo Campos e Marina Silva formarão outra chapa. Estes não aparentam focar os mesmos objetivos caso cheguem ao poder, o que convenhamos, é um problema. A Marina é muito "presidenciável" para se contentar em ser uma boa conselheira.

E como será a chapa encabeçada por Aécio Neves? Quem será o seu vice? Até agora, nada! Porém, muito se especula. O próprio Aécio, ao ser indagado sobre o assunto desconversa e deixa a questão em aberto.

Seguindo as muitas especulações já divulgadas, aposto que o candidato a vice presidente na chapa do Aécio Neves será o hoje ministro Joaquim Barbosa! 

Sim, algumas pessoas ligadas ao PSDB confirmam o interesse do partido em contar com o magistrado e de fato, se analisarmos o momento político, Joaquim Barbosa seria o nome mais acertado. 

Quando e se essa escolha for confirmada, Aécio Neves dará um enorme salto na sua candidatura. Transformando-se num perigo real para as pretensões petistas. 

Sinceramente, não vejo melhor opção para os tucanos. Quando começar o horário eleitoral, a Marina Silva conseguirá atrair, senão votos, ao menos a atenção dá grande mídia. Nossa atual presidente dispõe do seu padrinho político e de toda a máquina governamental. 

E no PSDB? FHC pode e deve está presente na campanha. Aloysio Nunes, Serra, Alckmin, também. Mas, nenhum desses nomes ou qualquer outro político da oposição, dará uma chacoalhada na disputa. 

Já o ministro Joaquim Barbosa tem todos os requisitos para atrair votos. Joaquinzão, caiu nas graças do povo e isso não pode deixar de ser aproveitado. 

Diz-se que o ministro tem um temperamento difícil, mas, vejo esse "defeito" como uma potencial qualidade para responder a qualquer ataque.

Além disso, Joaquim Barbosa como vice presidente pode tranquilamente trazer bons frutos para o Brasil nas relações internacionais. É um homem versado em vários idiomas e bastante conhecido dá comunidade acadêmica internacional.

Por fim, o PT desde de 2006 vem gabando-se de que o mensalão em nada influiu nas eleições. É verdade. 

Joaquim Barbosa como vice, também corrigiria esse erro, apresentando-se como aquele que mandou poderosos pra cadeia. 

É isso aí, pessoal. Vamos aguardar pelo vice de Aécio Neves.

sexta-feira, 7 de março de 2014

A MARCHA DA FAMÍLIA: MARCHANDO CONTRA O PT

Caras e caros, algumas perguntas são tão obvias que ao serem feitas deixam a conversa sem graça e desinteressante. Porém, são de indagações simples e mesmo obvias que conseguimos avançar, esclarecer e instruir os infantes. mesmo os que já carregam 50 anos de vida.

Faço aqui algumas perguntinhas obvias. 

- Será que toda manifestação de protesto contra o governo na Alemanha é diretamente relacionada a defesa de volta ao nazismo?   

- Será que as manifestações de protesto na Russia em 2011, foram diretamente relacionadas a defesa de uma nova Revolução bolchevique?

- Será que toda manifestação de protesto contra o governo na França é diretamente relacionada a defesa de uma nova Revolução Francesa ou mesmo, em defesa de um novo Bonaparte?

Ás três perguntas feitas acima, qualquer pessoa que possua um pouco de conhecimento histórico e discernimento responderia de prontidão com um sonoro NÃO. 

E realmente, não há nenhum cabimento associar qualquer tipo de manifestação presente a manifestações do passado que culminaram em regimes autoritários. Até porque, os novos autoritarismos e revoluções vêm com o recheio da "tolerância", da "paz", e da "justiça", desde que todos concordem, os que não concordam, são merecedores da "justa intolerância".

Acontece, meus amigos, que o Brasil é um país "único", diferente de todo o resto. De fato, nossa peculiaridade em relação ao restante do mundo, não nos faz melhores que as demais nações, mas, nos aproxima dos pícaros do ridículo.  

Por que digo isso? 

Porque leio em alguns sites que estão tentando reeditar a chamada "Marcha da Família". O que parece ser verdade. 

Para quem não sabe, a "Marcha da Família", foi como ficaram conhecidas as manifestações ocorridas no Brasil em 1964. Logo, alguns "inteligentes" começam a divulgar que essa reedição da Marcha também representa um desejo em se reeditar a Contra Revolução empreendida pelos militares naquela ocasião. 

Erra redondamente quem associa a Marcha da Família de 1964 aos militares. Erra quem planeja a reedição dessa Marcha da Família associada aos militares. 

Não!!

A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, NÃO pediu a intervenção militar. A intervenção dos militares em 64 foi uma resposta ao baguncismo politico, institucional e social empreendido pela dupla Jânio Quadros / João Goulart. Não foi uma intervenção repentina, feita depois e por causa de uma serie de protestos, não, foi uma intervenção que há muito já vinha sendo arquitetada. 

Não vou me alongar em explicar as particularidades do Contra Golpe de 64, todavia, quero destacar, que é bem típico da esquerda tupiniquim, associar qualquer evento com o mínimo de conservadorismo aos militares. Do mesmo modo que apontam a intervenção dos EUA a qualquer questão que os desagradem. 

Mas, vamos tentar ser didáticos com a turma, né?

Vejam essas imagens abaixo 








A primeira imagem, é uma foto das manifestações em 2013, que colocaram o governo do PT contra a parede naquele momento. A segunda, é uma "manifestação" do MST, ligado ao PT. 

Pergunto ao nobilíssimo jornalista Luís Nassif e a um tal blog chamado "jornalismo wando". Quem que está querendo mesmo um regime autoritário no Brasil?    

A essa gente, deixo meu recado: Enquanto a DIREITA no Brasil e mundo afora, rechaça e se envergonha de qualquer suposta ditadura em seu nome, a ESQUERDA no Brasil e mundo afora, apoia e se vangloria de seus assumidos SANGUINOLENTOS DITADORES. 

Nassif, aponta uma "semelhança" entre 64 e 2014. O "Jornalismo Wando", comunga da mesma ideia. Aposto que esses dois "pensadores" acreditam que a História humana caminha em círculos, que eventos do passado possam se repetir no presente, ou que algo SEMELHANTE a Idade Média, por exemplo, volte a ocorrer. 

Se eles acreditam nessa tese, lanço outras perguntas. 

Será que acreditam também na volta das guerrilhas? Qual será a próxima Wanda?

Será esse o pensamento da Esquerda? Já que a História se repete, então vamos sempre olhar para o futuro, afim de que o "homem novo" seja moldado.

Não devemos nos espantar. Essa turma está apenas lançando balões de ensaio para blindar o governo do PT. 

Qualquer manifestação, antes, durante ou depois da Copa, eles não se envergonharão em querer apontar um "golpe" da mídia, da direita (qual?), das elites, da CIA, do papa ou seja lá mais de quem.  

Só não admitirão que o número de indignados com esse desgoverno começa a ganhar cada vez mais força. 

Só não admitirão que aumenta o número dos que percebem o quanto o PT é pernicioso a nossa sociedade e democracia. 

Eles não se envergonharão em contar mentiras do Brasil "mil maravilhas". 

Não, meus senhores. A história não se repete. A história está aí para que possamos aprender com nossos erros e acertos. Aprendemos que o comunismo, socialismo, marxismo ou qualquer outra coisa do gênero, só trouxeram atraso e mortes  por onde passou e não queremos isso não Brasil. Não permitiremos que o PT implante seu modelo de ditadura. Aprendemos também, que não precisamos usar a força - ainda não. 

Podemos perfeitamente tirar essa corja que se alojou no poder por meio do voto ou do Impeachment. MARCHANDO CONTRA O PT!!

quarta-feira, 5 de março de 2014

O PMDB É NOSSA DIREITA POSSÍVEL

O multipartidarismo é uma das principais características do contexto politico brasileiro. São 32 partidos registrados atualmente e muitos outros virão, em termos proporcionais, pode-se dizer que há muito partido para poucos eleitores. 

Nos Estados Unidos, além dos Democratas e Republicanos existem outros partidos menores, sim, mas por lá, há uma serie de pré-requisitos para que o nome do candidato do partido, apareça na cédula de votação. 

Na França, também há o multipartidarismo, mas nada que se compare ao Brasil. 

Muito bem. 

Atualmente, nossa politica tem como partidos protagonistas o PT, PMDB, PP e PSDB. O DEM vem logo atrás, seguido pelo PSB, PTB, PDT, e assim por diante. Dentre todos, certamente que o PMDB é o maior.  Sua bancada no Congresso põe medo no governo, mesmo os peemedebistas estando na base de apoio ao governo de turno. 

Devido a sua voracidade por cargos e recursos para fins nem sempre patrióticos, o PMDB atraí a fúria de muitos. Tanto daqueles que se opõem ao governo, quanto daqueles que são simpáticos a ele. 

Muitas das vezes, nos deparamos com o seguinte argumento: "O PT tem que perder as eleições, porém, o PMDB é o partido mais nojento do país".  

Sim, como destaquei, nosso sistema politico é composto por 32 legendas partidárias, destas, contam-se nos dedos aquelas que atuam seguindo algum tipo de ideologia; as que seguem princípios republicanos são... bem... paremos por aqui. 

Muitos se perguntam por que que um partido tão grande como o PMDB não lança candidatura própria para presidente? Alguns dizem que é por medo de perder as benesses em fazer parte  do governo seja ele qual for. 

Por ter essa visão diminuta e se contentar em apenas fazer parte do governo é que o PMDB cai em desgraça com o eleitor minimamente esclarecido. 

De que adianta um partido tão grande, mas, com objetivos tão mesquinhos? É um outro argumento que se ouve aqui e ali. 

Concordo que o PMDB não tem objetivos e não tem objetivos porque não tem uma ideologia claramente definida. 

Todavia, embora reprove de forma taxativa o fisiologismo ao qual o partido faz parte, puxando a fila para os demais, não vejo com bons olhos uma implosão do partido e muito menos uma redução de sua influência a nível nacional. 

Como assim? Você enlouqueceu?! Dirão alguns que estão lendo esse texto. 

Não, meus amigos, não enlouqueci. Explico-me!

O PMDB tem sido o único partido capaz de enfrentar o governo atual. 

Como já mencionei, são poucos os partidos que tem uma ideologia, dentre esses poucos, está o PT e todos nós sabemos quais são os objetivos do Partido dos Trabalhadores. 

Dos poucos partidos que se contam nos dedos possuidores de ideologia, 99% desses partidos são de esquerdas, assim como o PT. 

Embora o PMDB não tenha ideologias, não tenha objetivos e se conforme em manter-se no "governo", mesmo que de forma parcial, os peemedebistas representam um obstáculo ao avanço dos partidos de esquerda. Leiam esse outro post http://ultimaarcadia.blogspot.com.br/2014/02/o-psol-e-o-pt-amanha-excelente-para.html

Vejamos.

Uma implosão do PMDB e a consequente diminuição de representatividade da legenda, abriria um espaço enorme para o crescimento de outros partidos. E quais seriam esses partidos? Ou seria algum tão fisiológico quanto o PMDB, porém, mais afinado com o PT, ou seria algum outro da esquerda, tão ou até mais ideológico que o PT, e ninguém quer uma dobradinha PT-PSOL, certo?! 

Comungo da ideia de termos um modelo baseado no bipartidarismo, porém, infelizmente, não temos partidos que façam frente ao PT em termos de valores, ou seja, partidos com claros princípios da Direita. 

Até surgir esse partido, é melhor termos um PMDB do que um PSOL, PSTU, PSB, PCO ou Pc do B.